O GLOBO E COLUNA J.CRUZ
Governo desafia as exigências da Fifa: quem vencerá?
Foi veiculado na CEV-LEIS denuncias sobre a COPA DO MUNDO 2014, Lei brasileira que não é do agrado da FIFA.
Trazemos a coluna do jornalista mais bem informado.
Colega J.CRUZ de Brasília
A “dureza” do Palácio do Planalto na redação do projeto da Lei Geral da Copa (Nº 2.330/2011) vai trazer dor de cabeça para o governo.
Por isso – e até para evitar que a Fifa tire a Copa do Brasil –, o texto terá que ser mudado na Câmara ou no Senado, onde o projeto de lei aguarda análise e votação.
O alerta sobre os desencontros entre Governo e Fifa, que coloca em risco a Copa no Brasil, é dos jornalistas Jorge Luiz Rodrigues e Maurício Fonseca em O Globo, hoje.
Em resumo:
A cláusula 7.7 do contrato, assinado pelo governo brasileiro – à época do presidente Lula da Silva – estabelece que a Fifa poderá retirar a Copa do Brasil “caso as leis e regulamentos necessários para a organização do Mundial de 2014 não tenham sido aprovados, ou caso as autoridades competentes não estejam cumprindo as garantias governamentais exigidas.”
Se os compromissos são exagerados é outra história. Deveriam ter sido questionados à época em que o Brasil se candidatou, quando sabia que deveria cumprir várias extravagâncias. Mesmo assim, ousou. Descumprir as regras, agora, é colocar o governo numa enrascada fenomenal e expor o país a vexame internacional.
Confiança
Dizem os colunistas de O Globo que a Fifa também perdeu a confiança no comandante da Copa, o ministro do Esporte, Orlando Silva.
Há duas semanas, o companheiro Roberto Pereira de Souza, do UOL Esporte, publicou reportagem mostrando irregularidades no contrato do Ministério do Esporte com o Consórcio Copa 2014, contratado para fazer o trabalho que é competência do próprio Ministério. Mas a fragilidade da equipe de governo no comando das ações da Copa é evidente.
Espaço
Paralelamente, Orlando Silva vem perdendo espaço na estrutura governamental.
Recentemente, perdeu o comando da Autoridade Pública Olímpica, que foi para o Ministério do Planejamento. E a presidente Dilma mandou acabar com a Empresa Brasileira de Legado Esportivo, comandada por Orlando Silva, para absolutamente nada. Mesmo assim, tinha R$ 10 milhões à disposição...
Recomposição
Portanto, o governo terá que se reorganizar se não quiser enfrentar o jogo duro da Senhora Fifa... Tira Orlando do comando, e coloca, quem sabe, Henrique Meirelles, do PMDB, e ex-presidente do Banco Central, que chegou a ser cogitado para o cargo.
No Congresso, o PMDB disputa com o PT a relatoria do projeto da Lei Geral do Esporte – cargo importante para promover as emendas que atendam às exigências da Fifa.
Se assim for, tudo ficará resolvido, política e futebolisticamente falando.
Mais: Dilma Rousseff, que não queria Orlando Silva no Ministério do Esporte, o alijará mais do sistema, enquanto turbina o principal partido aliado, o PMDB.
Será que a Fifa entende esta linguagem interna, muito própria do Brasil? Sei lá, mas a semana, fora das quatro linhas, promete.
A “dureza” do Palácio do Planalto na redação do projeto da Lei Geral da Copa (Nº 2.330/2011) vai trazer dor de cabeça para o governo.
Por isso – e até para evitar que a Fifa tire a Copa do Brasil –, o texto terá que ser mudado na Câmara ou no Senado, onde o projeto de lei aguarda análise e votação.
O alerta sobre os desencontros entre Governo e Fifa, que coloca em risco a Copa no Brasil, é dos jornalistas Jorge Luiz Rodrigues e Maurício Fonseca em O Globo, hoje.
Em resumo:
A cláusula 7.7 do contrato, assinado pelo governo brasileiro – à época do presidente Lula da Silva – estabelece que a Fifa poderá retirar a Copa do Brasil “caso as leis e regulamentos necessários para a organização do Mundial de 2014 não tenham sido aprovados, ou caso as autoridades competentes não estejam cumprindo as garantias governamentais exigidas.”
Se os compromissos são exagerados é outra história. Deveriam ter sido questionados à época em que o Brasil se candidatou, quando sabia que deveria cumprir várias extravagâncias. Mesmo assim, ousou. Descumprir as regras, agora, é colocar o governo numa enrascada fenomenal e expor o país a vexame internacional.
Confiança
Dizem os colunistas de O Globo que a Fifa também perdeu a confiança no comandante da Copa, o ministro do Esporte, Orlando Silva.
Há duas semanas, o companheiro Roberto Pereira de Souza, do UOL Esporte, publicou reportagem mostrando irregularidades no contrato do Ministério do Esporte com o Consórcio Copa 2014, contratado para fazer o trabalho que é competência do próprio Ministério. Mas a fragilidade da equipe de governo no comando das ações da Copa é evidente.
Espaço
Paralelamente, Orlando Silva vem perdendo espaço na estrutura governamental.
Recentemente, perdeu o comando da Autoridade Pública Olímpica, que foi para o Ministério do Planejamento. E a presidente Dilma mandou acabar com a Empresa Brasileira de Legado Esportivo, comandada por Orlando Silva, para absolutamente nada. Mesmo assim, tinha R$ 10 milhões à disposição...
Recomposição
Portanto, o governo terá que se reorganizar se não quiser enfrentar o jogo duro da Senhora Fifa... Tira Orlando do comando, e coloca, quem sabe, Henrique Meirelles, do PMDB, e ex-presidente do Banco Central, que chegou a ser cogitado para o cargo.
No Congresso, o PMDB disputa com o PT a relatoria do projeto da Lei Geral do Esporte – cargo importante para promover as emendas que atendam às exigências da Fifa.
Se assim for, tudo ficará resolvido, política e futebolisticamente falando.
Mais: Dilma Rousseff, que não queria Orlando Silva no Ministério do Esporte, o alijará mais do sistema, enquanto turbina o principal partido aliado, o PMDB.
Será que a Fifa entende esta linguagem interna, muito própria do Brasil? Sei lá, mas a semana, fora das quatro linhas, promete.
Um comentário:
Olá, Clery. Não te impressiones com o q leres na internet s/cirurgia cardíaca. O processo hoje em dia é tranquilo. Os médicos trabalham em equipe, cada um especialista no seu setor, até chegar o cirurgião da safena. Te confesso: não senti dor alguma. Aliás, o médico me dizia: "É proibido sentir dor". Claro q à vase de medicamentos fortes, mas com sucesso,o q é importante. Dá valor às fisioterapias pos operatória, pois são indispensáveis para recuperar a capacidade pulmonar. E fiques com Deus. Abç e confiança, Cruz
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