Ary Graça é o novo presidente da FIVB | |
Brasileiro ficará à frente da entidade pelos próximos quatro anos Nosso blog acertou, valendo-nos das informações vindo dos Estados Unidos, dizíamos que ARY DA GRAÇA SERIA O PRESIDNETE.E, como os outros, certamente por vários anos estará como mandatário do Voleibol Internacional. Uma pergunta: Como fica a sucessão do COB? Se Ary era o candidato mais certo a substituir NUSMANN. ARY qual Entidade prefirirá? Assim, em nossa opinião crescem os nomes de Bernard, Marcus Vinicius etc... ( CLERY) | |
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PERFIL: Ary Graça, novo presidente da FIVB
Brasileiro
foi eleito nesta sexta-feira para um mandato de quatro anos
ANAHEIM,
21.09.2012 - Eleito nesta SEXTA-FEIRA (21.09) para a presidência da
Federação Internacional de Voleibol (FIVB), Ary Graça, 69 anos, está à frente da
Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) desde 1997. Durante sua gestão, a
modalidade viveu a fase mais gloriosa de sua história: foram 240 pódios e 142
títulos, incluindo quatro medalhas de ouro olímpicas e dezenas de conquistas em
nível mundial.
As vitórias da gestão de Ary Graça também aconteceram fora da quadra. A maior delas ocorreu em 2003, com a inauguração do Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ). Conhecido como Aryzão, o local é considerado o mais moderno centro de treinamento de vôlei do mundo. Com a inauguração do CDV, todas as seleções, de quadra e praia, puderam treinar juntas, simultaneamente. A infraestrutura e a filosofia de trabalho lá aplicada permitiram um grande salto técnico no voleibol brasileiro. Outra grande conquista se deu em termos sociais. Desde 1999, o VivaVôlei promove a integração e inserção social de crianças carentes por meio do vôlei. Em 13 anos, mais de 200 mil meninos e meninas de 7 a 14 anos já foram atendidos. Hoje, o programa social está em 14 estados e mais de 40 cidades. Em termos de gestão, a CBV passou por uma profunda reestruturação administrativa. Sob o comando de Ary Graça, a entidade desenvolveu o modelo de unidades de negócios, reconhecido em 2002 pela FIVB como referência internacional. O sistema foi recomendado a todas as demais federações nacionais do mundo. Cada unidade possui autonomia para desenvolver seus projetos, o que permitiu à CBV crescer em diversas direções. As competições nacionais ganharam força no mercado nacional, com mais participantes, ginásios lotados e intenso acompanhamento da mídia. O vôlei de praia chegou a todo o país por meio de torneios de alto nível e cobertura da TV. Paralelamente ao trabalho na CBV, Ary Graça desenvolveu projetos em nível internacional. Como diretor de Vôlei de Praia da FIVB, o brasileiro foi responsável pela criação da Continental Cup, torneio que levou a modalidade a 142 países do mundo e ofereceu 14 vagas para a última Olimpíada. Ary Graça se candidatou à presidência da FIVB a pedido dos presidentes das confederações continentais. Como apaixonado pelo voleibol, aceitou o convite. Obstinado a vencer a eleição, o brasileiro visitou diversos países e conversou com ao menos dois terços das federações nacionais. Ao longo da campanha, emagreceu dez quilos para garantir disposição na maratona final. A recompensa veio nesta sexta-feira. |
Brasil olímpico passa novo vexame internacional
José Cruz
A notícia divulgada pelo companheiro Juca Kfouri, envolvendo 10 funcionários do Comitê Jogos Rio 2016 em roubo de documentos da Organização dos Jogos de Londres é o terceiro vexame da diplomacia do esporte brasileiro em um ano.
Em novembro último, João Havelange desligou-se do Comitê Olímpico Internacional, alegando problemas de saúde, para evitar ser expulso do órgão, depois de comprovado seu envolvimento com o escândalo da ISL. A renúncia encerrou as investigações e o processo foi arquivado.
Depois foi a vez de Ricardo Teixeira, no mesmo escândalo de Havelange, se afastar de todos os órgãos.
Agora, é o Comitê Rio 2016 que humilha a nação brasileira.
Como tenho escrito, uma coisa são os jogos, as disputas, os pódios. A outra, os negócios. Negócios sujos, inclusive.
Estrutura
Há alguns meses visitei a sede do Comitê Olímpico Brasileiro, na Barra da Tijuca, onde conheci fenomenal estrutura, sem igual no nosso esporte.
No mesmo local trabalham os funcionários da organização dos Jogos Rio 2016, com seus currículos de “Primeiro Mundo”, pois as funções e responsabilidades exigem profissionais de gabarito internacional.
Há poucos dias, também comentei sobre salários de dirigentes e funcionários do esporte de rendimento, pagos com verba pública.
O próprio Sérgio Lobo, diretor financeiro do COB, afirmou que é preciso oferecer salários “atrativos” para ter profissionais à altura da organização olímpica.
Por tudo isso, estarrece que funcionários de uma instituição desse nível, que promove relações esportivas internacionais e que tem o “respeito à ética” como base histórica de sua estrutura, estejam envolvidos em roubos de documentos sigilosos dos Jogos de Londres.
Imagino que os “profissionais” brasileiros faziam intercâmbio não são estafetas ou estagiários, mas pessoal de escalões de destaque na estrutura, responsáveis por diferentes frentes na organização do Rio 2016.
Mesmo nesse nível, foram ingênuos ao surrupiarem documentos de um computador alheio, sem imaginar que o sistema de segurança não os denunciaria.
O vexame está espalhado pelo mundo, e que credibilidade os promotores do bilionário evento carioca transmitem à sociedade?
Em novembro último, João Havelange desligou-se do Comitê Olímpico Internacional, alegando problemas de saúde, para evitar ser expulso do órgão, depois de comprovado seu envolvimento com o escândalo da ISL. A renúncia encerrou as investigações e o processo foi arquivado.
Depois foi a vez de Ricardo Teixeira, no mesmo escândalo de Havelange, se afastar de todos os órgãos.
Agora, é o Comitê Rio 2016 que humilha a nação brasileira.
Como tenho escrito, uma coisa são os jogos, as disputas, os pódios. A outra, os negócios. Negócios sujos, inclusive.
Estrutura
Há alguns meses visitei a sede do Comitê Olímpico Brasileiro, na Barra da Tijuca, onde conheci fenomenal estrutura, sem igual no nosso esporte.
No mesmo local trabalham os funcionários da organização dos Jogos Rio 2016, com seus currículos de “Primeiro Mundo”, pois as funções e responsabilidades exigem profissionais de gabarito internacional.
Há poucos dias, também comentei sobre salários de dirigentes e funcionários do esporte de rendimento, pagos com verba pública.
O próprio Sérgio Lobo, diretor financeiro do COB, afirmou que é preciso oferecer salários “atrativos” para ter profissionais à altura da organização olímpica.
Por tudo isso, estarrece que funcionários de uma instituição desse nível, que promove relações esportivas internacionais e que tem o “respeito à ética” como base histórica de sua estrutura, estejam envolvidos em roubos de documentos sigilosos dos Jogos de Londres.
Imagino que os “profissionais” brasileiros faziam intercâmbio não são estafetas ou estagiários, mas pessoal de escalões de destaque na estrutura, responsáveis por diferentes frentes na organização do Rio 2016.
Mesmo nesse nível, foram ingênuos ao surrupiarem documentos de um computador alheio, sem imaginar que o sistema de segurança não os denunciaria.
O vexame está espalhado pelo mundo, e que credibilidade os promotores do bilionário evento carioca transmitem à sociedade?