Nossa amiga Patrícia NODA, colaboradora para a nossa cobertura TOKYO 2020, direto do JAPÃO, preocupada com a situação política da Ásia com USA, alertou-nos e agora fomos ao IPC DIGITAL, um veículo brasileiro em TOKYO e as notícias realmente não nada boas.
Governo Japonês é questionado sobre posicionamento em relação à ameaça nuclear da Coreia do Norte
Na sessão do Congresso Nacional do dia 17 de abril último, em
Tokyo, o Primeiro-Ministro Shinzou Abe foi questionado a respeito das
suas ações em relação ao perigo da ameaça nuclear norte-coreana ao
Japão.
Perguntado pelo deputado Seto do Partido Liberal Democrático, como
ele pretendia resolver a maior crise político-militar do pós-guerra, Abe
respondeu que iria concentrar os esforços diplomáticos para levar a
Coreia do Norte à mesa de negociações. “Mas não adianta só conversar
por conversar. É necessário que façamos pressão para que a Coreia do
Norte entre seriamente na mesa de negociações. O mais importante é o
Japão, em conjunto com os EUA, conseguir evitar o ataque norte-coreano”,
disse. “Vamos continuar fazendo esforços para que a China cumpra um
papel cada vez mais importante nesta tarefa. No encontro que irei ter
com o presidente Putin no final do mês, vamos tentar convencê-lo a ter
uma atitude mais construtiva a respeito do problema”.
“Se
os EUA atacarem a Coréia do Norte, quem vai morrer vai ser a população
da Coréia do Sul e do Japão. O Sr. falou isso a Trump?”, perguntou o
deputado ao primeiro-ministro Shinzou Abe
Já o deputado Miyamoto, do Partido Comunista Japonês, questionou Abe
se este teria sido firme com Trump no sentido de deixar claro para ele
que os EUA não podem fazer um ataque preventivo à Coréia do Norte: “Se
os EUA atacarem, quem vai sair prejudicado vai ser o povo da Coréia do
Sul e o povo japonês. O primeiro-ministro colocou isso a ele de maneira
clara?”, perguntou.
Ao que o primeiro-ministro respondeu: “Sr. Miyamoto, é evidente que a
guerra deve ser evitada a todo custo. Para isso, a comunidade
internacional tem que se unir para convencer a Coréia do Norte a não
continuar com seu programa de desenvolvimento de armas nucleares, e não
dizer aos EUA que devem parar com as ameaças à Coréia do Norte”,
concluiu.
InícioNacionalEmbaixador da Coreia do Norte na ONU diz que EUA estão pertubando...
No dia 17 de abril último, o embaixador oficial da Coreia do
Norte nas Nações Unidas, Kim in Ryong, convocou uma entrevista coletiva à
imprensa mundial no próprio prédio da ONU para criticar o ataque
americano à Síria e a presença da frota naval de ataque no litoral da
península coreana: “Isso está criando uma situação perigosa em que uma
guerra termo-nuclear pode ser detonada a qualquer momento na península
coreana, representando uma ameaça séria à paz e segurança mundiais. Os
EUA serão responsabilizados por qualquer catástrofe que possa
acontecer”.
O vice-presidente americano está hoje no Japão
A entrevista coletiva foi convocada horas após o vice-presidente
americano Mike Pense ter dito na Coréia do Sul, que “é melhor que a
Coréia do Norte não queira testar a decisão e o poderio militar dos
EUA”.
Jornalistas internacionais já tinham ouvido esse tipo de retórica
política dos norte-coreanos, mas nunca nesse nível como na entrevista
coletiva na ONU: “Os EUA estão perturbando a paz e a estabilidade
mundial e insistindo numa lógica de gangster para ameaçar nações
soberanas”, acusou.
Segundo o embaixador, são os EUA que estão perturbando a paz e a ordem mundial
A respeito da continuidade dos testes nucleares e de mísseis
balísticos, Kim foi categórico:”Continuaremos a fazer os testes quantas
vezes os nossos comandantes julgarem necessários”. “Se os EUA fizerem
qualquer ataque à Coréia do Norte, nós estaremos prontos para qualquer
tipo de guerra que os americanos quiserem travar”, completou.
O vice-embaixador, também presente, foi requerido para falar sobre o
comentário de Donald Trump a respeito da Coréia do Norte nas
festividades de Páscoa: “A Coréia do Norte precisa se comportar”, teria
dito o presidente norte-americano. O vice-embaixador se recusou a
comentar as palavras de Trump, mas aproveitou para fazer mais acusações:
“Os americanos estão trazendo um imenso volume de armas nucleares à
região coreana, que é o maior “hotspot” (algo como batata quente) do
mundo. A situação está à beira de uma guerra nuclear”.
Segundo Trump, “a Coréia precisa se comportar”, disse ele numa festa para crianças.
A Coreia do Norte está irritada com o fato de o Conselho de Segurança
da ONU, que será convocada no final deste mês, ser presidida pelo
Secretário de Estado Norte-Americano Rex Tillerson.
Os norte-coreanos têm demandado por um pronunciamento no Conselho de
Segurança, para falar sobre os abusos dos EUA, mas tem sido ignorada por
ter violado numerosas resoluções do próprio Conselho de Segurança sobre
testes de mísseis e armas nucleares.
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